3D mandibular positioning after rapid maxillary expansion in Class II malocclusion

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Dental Journal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), o posicionamento espacial da mandíbula após expansão rápida da maxila (ERM) na maloclusão de Classe II. Este estudo prospectivo avaliou 17 crianças (idade média inicial de 10,36 anos) com maloclusão de Classe II Divisão 1 e atresia esquelética da maxila, as quais foram submetidas ao protocolo de Haas para ERM. TCFCs foram realizadas antes do tratamento (T1), imediatamente após estabilização do parafuso expansor (T2) e após o período de 6 meses de contenção (T3). Com o software Dolphin Imaging®, 11.0, foi possível a manipulação das imagens e as mensurações das landmarks (condílio direito e esquerdo; gônio direito e esquerdo; e mento) em relação aos planos sagital, coronal e axial, para que fosse possível verificar os efeitos transversais, anteroposteriores e verticais, respectivamente. O teste t de Student pareado foi utilizado para identificar significância estatística (p<0,05) entre os intervalos T2 e T1, T3 e T2, e T3 e T1. Imediatamente após a ERM o gônio direito e esquerdo deslocaram para baixo 1,11 mm e 0,89 mm, respectivamente; e o mento deslocou 1,90 mm para baixo e 1,50 mm para trás. Durante o período de contenção houve apenas deslocamento significativo no sentido anteroposterior; sendo que o gônio direito, esquerdo e o mento deslocaram para frente, 0,97 mm, 1,26 mm e 2,29 mm, respectivamente. A avaliação tridimensional de pacientes com maloclusão de Classe II Divisão 1 mostrou que a mandíbula se posiciona transitoriamente para trás e para baixo logo após a ERM. Os 6 meses seguintes de contenção permitiram que a mandíbula se deslocasse significativamente para frente, exibindo uma posição mais anterior, mesmo permanecendo mais inferior.

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