A campanha contra a lepra na Colômbia: a retórica da higiene e da ciência, 1920-1940
AUTOR(ES)
Obregón, Diana
FONTE
História, Ciências, Saúde-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
Desde a década de 1920, a comunidade médica percebeu que o controle da hanseníase baseada na segregação dos pacientes era ineficaz e dispendiosa. Na década de 1930, o novo governo, mais liberal, incorporou a hanseníase às instituições sanitárias gerais, ao fundir o Serviço de Leprosários ao Departamento Nacional de Higiene. O isolamento começou a ser substituído por uma estratégia geral de saúde pública, que envolvia outras doenças. Prevenção e pesquisa foram valorizados , e as autoridades passaram a ver a hanseníase à luz da racionalidade econômica, enfatizando as terapias e tornando-as obrigatórias. Os avanços no tratamento tornaram-se largamente disponíveis. Entretanto, a imagem da hanseníase como doença especial e a segregação de seus doentes estavam profundamente arraigados na cultura e nas instituições colombianas. A retórica mudou, mas acabar com várias décadas de perseguição não foi tarefa fácil.
ASSUNTO(S)
lepra hanseníase higiene saúde pública medicina século xx
Documentos Relacionados
- A voz da biologia: ciência e ideário político no Brasil nos anos 1920-1940
- Beleza e ascensão social na imprensa negra paulistana: 1920-1940
- Proteção à natureza e identidade nacional no Brasil, anos 1920-1940
- Proteção à natureza e identidade nacional no Brasil, anos 1920-1940
- Via de duplo sentido: Araxá cidade-balneário 1920-1940