A carga de doença por tuberculose no estado de Santa Catarina

AUTOR(ES)
FONTE

J. bras. pneumol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-01

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a carga de doença por tuberculose no estado de Santa Catarina em 2009. MÉTODOS: Estudo epidemiológico de delineamento ecológico. Dados sobre a incidência e mortalidade de tuberculose foram coletados de bancos de dados específicos do Ministério da Saúde do Brasil. A carga de doença por tuberculose baseou-se no cálculo de disability-adjusted life years (DALYs, anos de vida perdidos ajustados por incapacidade). Os DALYs foram estimados pela soma de years of life lost (YLLs, anos de vida perdidos) e years lived with disability (YLDs, anos vividos com incapacidade). Os valores absolutos foram transformados em taxas por 100 mil habitantes. As taxas foram calculadas por sexo, faixa etária e macrorregião de saúde. RESULTADOS: A carga de doença por tuberculose foi de 5.644,27 DALYs (92,25 DALYs/100 mil habitantes), dos quais 78,77% foram YLLs e 21,23% foram YLDs. As maiores taxas foram encontradas no sexo masculino nas faixas etárias de 30-44 e 45-59 anos, com distribuição desigual por macrorregião de saúde. A maior carga foi estimada na macrorregião do Planalto Norte (179,56 DALYs/100 mil habitantes), seguida pela do Nordeste (167,07 DALYs/100 mil habitantes). CONCLUSÕES: A carga de doença por tuberculose concentrou-se em homens adultos, com distribuição desigual nas macrorregiões de saúde de Santa Catarina.

ASSUNTO(S)

tuberculose/epidemiologia expectativa de vida efeitos psicossociais da doenca

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