A importância de Reservas Particulares do Patrimônio Natural para a conservação da brioflora da Mata Atlântica: um estudo em El Nagual, Magé, RJ, Brasil

AUTOR(ES)

Santos, Nivea Dias dos, Costa, Denise Pinheiro da

FONTE

Acta Botanica Brasilica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-06

RESUMO

Foi realizado o levantamento das briófitas da RPPN El Nagual, uma área de floresta submontana no Estado do Rio de Janeiro. Foram registradas 137 espécies (um antócero, 70 hepáticas e 66 musgos) e duas variedades, distribuídas em 75 gêneros e 37 famílias, sendo cinco novas ocorrências para o estado. Lejeuneaceae (27 spp.), Pilotrichaceae (17 spp.), Aneuraceae (9 spp.) e Calymperaceae (8 spp.) destacam-se pela riqueza de espécies (44% da brioflora). Sete formas de vida foram caracterizadas, predominando trama (37%), tufo (16%) e talosa (15%). Seis tipos de substrato são colonizados na área, predominando espécies corticícolas (52%) e rupícolas (42%). Em relação aos padrões de distribuição, predominaram espécies neotropicais e pantropicais. Foram encontradas quatro espécies caracterizadas como vulneráveis no estado. Os resultados demonstram que a brioflora da RPPN é rica e evidenciam a importância dessa categoria de unidade de conservação na proteção de remanescentes de Mata Atlântica e conservação da brioflora.

ASSUNTO(S)

briófitas floresta atlântica submontana conservação rio de janeiro

Documentos Relacionados

• Estudo da comunidade de invertebrados em fitotelmata de Bromeliaceae com ênfase em Chironomidae (Insecta Díptera) em um fragmento de Mata Atlântica no município de Magé, RJ
• Ecoturismo em reservas particulares do patrimônio natural e seu papel na conservação dos ecossistemas brasileiros
• Análise das reservas particulares do patrimônio natural como estratégia de conservação na região cacaueira do Sul da Bahia, Brasil
• Desenvolvimento e meio ambiente no semiárido: contradições do modelo de conservação das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) na Caatinga
• 3. Na trilha das reservas particulares do patrimônio natural (RPPN): novas interfaces paisagísticas?