A interpretação das obras non mensures para cravo, explicadas segundo as leis da retorica
AUTOR(ES)
Pedro Persone
DATA DE PUBLICAÇÃO
1996
RESUMO
Este trabalho apresenta uma conexão entre as obras "non mesurés" e a retórica. As obras "non mesurés" são divididas em duas categorias: os Prelúdios que são obras de escrita não mensurada e de performance não mensurada e obras de escrita mensurada de performance não mensurada (Plainte, Tombeaux, Lamenti, etc.). Os Prelúdios eram obras compostas para iniciar um agrupamento de peças, tais como as suites. A princípio tinha a função de verificar o instrumento- afinação e regulagem. Com o desabrochar da música francesa no século XVII os prelúdios foram crescendo em importância se tornaram - por não possuírem uma forma rígida - um porto seguro para a fantasia dos compositores. Entretanto nada do que foi escrito deixava de ter uma "mensagem". Por estar essa "mensagem sempre presente e por ser a retórica um dos pilares da cultura daquele período, a conexão entre as duas foi inevitável. Os Plaintes, Tombeaux e Lamenti, eram peças do estilo representativo. Como era comum na época, obras representativas eram escritas da maneira tradicional, mas eram interpretadas "senza battuta", isto é sem observar nenhuma mensuração, ou compasso. Assim, o que regia tais interpretações eram as leis da retórica. Esta é a nossa proposta, mostrar como fazer a conexão entre estas duas artes
ASSUNTO(S)
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000111845Documentos Relacionados
- Cravo, canela, bala e favela
- Retórica da Evidência: ou Descartes segundo a ordem das imagens
- SEDAÇÃO DE TILÁPIA-DO-NILO COM ÓLEOS ESSENCIAIS: MELALEUCA, CRAVO, EUCALIPTO E MENTA
- Segundo volume das obras científicas de Mario Schönberg
- Avaliação genética de seleções e híbridos de limões cravo, volkameriano e rugoso como porta-enxertos para laranjeiras Valência na presença da morte súbita dos citros