A lacuna de tratamento em epilepsia em duas cidades do sudeste do Brasil
AUTOR(ES)
Noronha, Ana Lúcia Andrade, Marques, Lúcia Helena, Borges, Moacir Alves, Cendes, Fernando, Guerreiro, Carlos Alberto Mantovani, Li, Li Min
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-09
RESUMO
OBJETIVO: Estimar a lacuna de tratamento em epilepsia nas cidades de Campinas e São José do Rio Preto, interior do Estado de São Paulo. MÉTODO: Estimamos a lacuna de tratamento através da fórmula n1-n2/n1x100, onde se utiliza o número de pessoas com epilepsia, calculado pela prevalência (n1), e a quantidade de pessoas que podem ser tratadas com a dose padrão para adultos das DAEs, distribuídas no período de um ano na localidade (n2). Usamos a prevalência estimada de 1,86% e consumo de medicação antiepiléptica fornecida pela rede básica de saúde nestas duas cidades. RESULTADOS: Nossas estimativas mostram que somente em torno de metade da população com epilepsia foi tratada em 2001 usando doses preconizadas de medicação antiepiléptica. CONCLUSÃO: A nossa estimativa aponta que uma parcela importante dos pacientes com epilepsia não está sendo tratada no nosso meio. Estudos epidemiológicos futuros devem explorar os motivos desta lacuna de tratamento para que intervenções sejam realizadas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com epilepsia.
ASSUNTO(S)
epilepsia tratamento lacuna de tratamento drogas antiepilépticas estigma
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