A Plagiocombinação como estrategia dramatúrgica na cibercultura

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

A plagiocombinação, estratégia de produção artística através da reconfiguração de obras preexistentes prefigurada pelo músico Tom Zé, vem sendo cada vez mais freqüente na contemporaneidade. O advento da criação da rede mundial de computadores, o grande volume de troca de informações que dele resulta e as novas relações culturais que derivam desse ciberespaço estão diretamente associados a essa freqüência. A recorrência da plagiocombinação e os novos desafios e possibilidades propostos pela cibercultura aos artistas contemporâneos mostram a necessidade da revisão do conceito de autoria e da legislação que lhe dá suporte. Ao pôr em crise esse conceito, o artista-plagiocombinador está exercendo um ato político de profundas implicações ideológicas. O propósito deste trabalho é examinar o mecanismo da plagiocombinação e seus vínculos com a cibercultura, sublinhando, sobretudo, o caráter ideológico da opção por essa estratégia. Para auxiliar no mapeamento das características da plagiocombinação, três peças estreadas na cidade de Curitiba, entre 1997 e 2001, foram selecionadas como corpo de análise. São elas R, de Fernando Kinas; Estou te escrevendo de um país distante, de Felipe Hirsch; e Arrastom, de Adriano Esturilho.

ASSUNTO(S)

teatro teatro

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