A proteína quinase A da medula espinhal e a sinalização da quinase fosforilada regulada por sinal extracelular estão envolvidas no efeito antinociceptivo do ácido fito-hormônio abscísico em ratos

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Neuro-Psiquiatr.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-01

RESUMO

Resumo Objetivo: O ácido fito-hormônio abscísico (ABA) existe como molécula sinalizadora em vários tipos de organismos, de multicelulares a células e tecidos animais. Foi demonstrado que o ABA tem efeito antinociceptivo em roedores. O presente estudo foi desenhado para avaliar o possível papel da PKA e da ERK fosforilada (p-ERK) nos efeitos antinociceptivos do ABA intratecal (i.t.) em ratos Wistar machos. Métodos: Os animais foram canulados por via i.t. e divididos em diferentes grupos experimentais (n=6‒7): controle (sem cirurgia), veículo (veículo ABA recebido), grupos tratados com ABA (recebeu ABA em doses de 10 ou 20 µg/rato), grupo tratado com ABA mais H.89 (inibidor de PKA) que recebeu o inibidor 15 minutos antes da injeção de ABA. Os testes de movimento da cauda e placa quente foram utilizados como estimuladores nociceptivos agudos para avaliar os efeitos analgésicos da ABA. A p-ERK foi avaliada na porção dorsal da medula espinhal por imunotransferência. Resultados: A microinjeção de ABA (10 e 20 µg/rato, i.t.) aumentou significativamente o limiar nociceptivo nos testes de movimento da cauda e placa quente. A aplicação de inibidor de PKA (H.89, 100 nM/rato) inibiu significativamente os efeitos analgésicos induzidos por ABA. A expressão de p-ERK diminuiu significativamente em animais injetados com ABA que não foram observados no grupo tratado com ABA+H.89. Conclusões: No geral, a administração i.t. de ABA (10 µg/rato) induziu a analgesia e expressão negativa de p-ERK provavelmente envolvendo mecanismo dependente de PKA.

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