A revolta dos financistas : a politica dos objetivos economicos nacionais na era da transnacionalização capitalista
AUTOR(ES)
Pedro Paulo Zahluth Bastos
DATA DE PUBLICAÇÃO
1996
RESUMO
O presente trabalho atesta a existência de um ciclo de ascensão, queda e renascimento dos mercados financeiros internacionais, entre 1870 e o final do século XX; e estuda os efeitos desse ciclo sobre a autonomia das políticas econômicas dos países integrados à ordem burguesa internacional. A dissertação é uma análise do processo histórico, dos interesses econômicos e dos embates políticos que produziram o atual poder estrutural do capital financeiro transnacional. Busca, também, discutir os mecanismos de poder através dos quais tais interesses capitalistas fazem valer, atualmente, sua influência - no contexto da competição internacional entre Estados burgueses pela qualidade relativa de suas moedas. Com efeito, as pressões políticas a favor da austeridade passaram a ser, nas décadas de 1980 e 1990, dominantes nos embates em torno à condução das políticas macro-econômicas: o mecanismo de poder por excelência do capital financeiro transnacional, i.e., a saída tendeu a retirar, dos Estados nacionais incorporados pela globalização econômica , a autonomia de execução de políticas que desrespeitem os interesses imediatos do capital transnacionalizado
ASSUNTO(S)
estado nacional relações economicas internacionais politica economica hegemonia
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000111610Documentos Relacionados
- Ambivalência, gênero e modernidade capitalista: a França na era da flexibilidade
- A influência da conexão política política na reestruturação de ativos dos grupos econômicos no Brasil
- A política da língua na era Vargas
- A POLÍTICA INDUSTRIAL CHINESA NA GEOPOLÍTICA DA ERA DA INFORMAÇÃO: O CASO DOS SEMICONDUTORES
- Reimaginando a dinâmica capitalista: Expectativas ficcionais e o caráter aberto dos futuros econômicos