A revolta dos financistas : a politica dos objetivos economicos nacionais na era da transnacionalização capitalista

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1996

RESUMO

O presente trabalho atesta a existência de um ciclo de ascensão, queda e renascimento dos mercados financeiros internacionais, entre 1870 e o final do século XX; e estuda os efeitos desse ciclo sobre a autonomia das políticas econômicas dos países integrados à ordem burguesa internacional. A dissertação é uma análise do processo histórico, dos interesses econômicos e dos embates políticos que produziram o atual poder estrutural do capital financeiro transnacional. Busca, também, discutir os mecanismos de poder através dos quais tais interesses capitalistas fazem valer, atualmente, sua influência - no contexto da competição internacional entre Estados burgueses pela qualidade relativa de suas moedas. Com efeito, as pressões políticas a favor da austeridade passaram a ser, nas décadas de 1980 e 1990, dominantes nos embates em torno à condução das políticas macro-econômicas: o mecanismo de poder por excelência do capital financeiro transnacional, i.e., a saída tendeu a retirar, dos Estados nacionais incorporados pela globalização econômica , a autonomia de execução de políticas que desrespeitem os interesses imediatos do capital transnacionalizado

ASSUNTO(S)

estado nacional relações economicas internacionais politica economica hegemonia

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