Abrasive Wear Resistance of Flexible Riser Protection Layers - Proposal of a New Test Methodology / AvaliaÃÃo da resistÃncia ao desgaste abrasivo de risers flexÃveis â proposiÃÃo de nova metodologia de teste

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Nos Ãltimos anos, a extraÃÃo de petrÃleo em Ãguas profundas pela Petrobras tem sido expandida progressivamente. Uma das formas de extraÃÃo do petrÃleo nessa condiÃÃo à atravÃs de plataformas mÃveis, que sÃo conectadas aos poÃos atravÃs de linhas flexÃveis, tambÃm chamadas de risers. Esses componentes sÃo constituÃdos por um complexo sistema de camadas concÃntricas, sendo os revestimentos (interno e externo) confeccionados em polÃmeros. Recentemente, constatou-se que, no ponto de inÃcio do contato da tubulaÃÃo com o fundo do mar (Touch Down Point - TDP), as linhas flexÃveis experimentam um progressivo desgaste por abrasÃo. Para reduzir esse problema, esses componentes vÃm sendo revestidos externamente com luvas bipartidas em poliuretano. Estes revestimentos sÃo caracterizados por elevada inÃrcia quÃmica, boa resistÃncia mecÃnica, aliadas à flexibilidade necessÃria à estrutura. Assim, o desgaste abrasivo dessas linhas foi reduzido, necessitando, todavia, de otimizaÃÃes adicionais. Atualmente, a avaliaÃÃo do desempenho destes materiais vem sendo feita atravÃs de ensaios de desgaste abrasivo normatizados pela DIN 53.516 e de ensaios de esclerometria pendular, ambos a 4ÂC. No presente trabalho, foi desenvolvido um equipamento e uma metodologia de ensaio de desgaste abrasivo, baseada no princÃpio da esclerometria pendular, capaz de facilitar a seleÃÃo e classificaÃÃo de materiais para essa aplicaÃÃo. As condiÃÃes de desgaste existentes no fundo do mar foram simuladas reproduzindo satisfatoriamente os micromecanismos de desgaste observados na prÃtica. A falha nesses materiais à basicamente por microtrincas, e muito provavelmente, propriedades que reprimam esse fenÃmeno, colaboram para uma maior resistÃncia ao desgaste abrasivo. PÃde-se notar que materiais que tÃm um bom desempenho ao desgaste abrasivo tÃm uma boa capacidade de alongamento durante o rasgo e uma alta resiliÃncia, somados a uma boa resistÃncia ao rasgamento. PropÃs-se, ainda, uma correlaÃÃo entre desgaste abrasivo e as respectivas propriedades mecÃnicas de cinco tipos de poliuretanos. A equaÃÃo obtida mostrou nÃo existir uma relaÃÃo linear entre esses resultados.

ASSUNTO(S)

engenharia mecanica polÃmeros polymers petrÃleo â tubulaÃÃes desgaste abrasivo propriedades mecÃnicas flexible risers desgaste mecÃnico linhas flexÃveis abrasive wear mechanical properties tribologia

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