ABSCESSO HEPÁTICO PIOGÊNICO: MANEJO DOS RECURSOS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS
AUTOR(ES)
SANTOS-ROSA, Otto Mauro dos, LUNARDELLI, Henrique Simonsen, RIBEIRO-JUNIOR, Marcelo Augusto Fontenelle
FONTE
ABCD, arq. bras. cir. dig.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-09
RESUMO
RESUMO Racional: O abscesso hepático piogênico tem incidência de 1,1 por 1.000 habitantes com mortalidade podendo chegar a 100%. O uso de recursos menos invasivos diminuem morbimortalidade e tempo de internação hospitalar. Objetivo: Identificar fatores de risco no abscesso hepático piogênico tratado por drenagem percutânea guiada por ultrassom. Método: Total de 10 pacientes foram submetidos ao procedimento. Foram avaliadas características epidemiológicas, marcadores laboratoriais exames de imagem (ultrassom e tomografia). Resultados: Na amostra houve predominância do sexo masculino, com média de idade de 50 anos. Hepatopatia, etilismo e doença da via biliar foram os pródromos mais frequentes. Dor abdominal (90%), febre (70%) e icterícia (40%) foram manifestações clínicas mais comuns. Houve mortalidade de 20% nesta série. Hipoalbuminemia e dias de internação hospitalar tiveram associação positiva com óbito estatisticamente significante. Conclusão: O abscesso hepático piogênico tem evolução subaguda o que dificulta o diagnóstico. Exames de imagem têm sensibilidade alta na propedêutica diagnóstica, notadamente a tomografia computadorizada. A drenagem percutânea, associada à antibioticoterapia, mostrou ser recurso terapêutico seguro e eficaz.
ASSUNTO(S)
abscesso hepático piogênico drenagem ultrassonografia de intervenção hipoalbuminemia.
Documentos Relacionados
- Abscesso hepático piogênico por corpo estranho
- Abscesso pulmonar de aspiração : dados diagnósticos e resultados terapêuticos em 241 casos
- Abscesso piogênico do fígado e esquistossomose mansoni
- Cisto nasolabial: aspectos diagnósticos e terapêuticos
- Endometriose vesical: aspectos diagnósticos e terapêuticos