Absorção, acúmulo e exportação de macronutrientes no milho doce cultivado em condições de campo

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-12

RESUMO

O milho doce é uma hortaliça voltada para o processamento industrial, é ainda pouco difundido para o consumo in natura no Brasil, talvez pelo restrito número de cultivares adaptadas ao clima tropical. Os estudos sobre as práticas de manejo mais adequadas, incluindo a dinâmica de absorção de nutrientes pela cultura, ainda são inexistentes. Portanto, neste trabalho, objetivou-se determinar a absorção, o acúmulo e a exportação de nutrientes no milho doce cultivado em condições de campo. Utilizou-se o híbrido simples Tropical, em delineamento inteiramente casualizado, sendo o experimento constituído por nove épocas de coleta (9, 18, 27, 36, 45, 54, 63, 72 e 81 dias após a emergência) com quatro repetições. As plantas amostradas em cada época (tratamento) foram cortadas no nível do solo para avaliação da parte aérea e divididas em planta e espigas, que foram utilizadas para a determinação da absorção de nutrientes pela parte vegetativa e sua redistribuição para a espiga. Foram calculadas as taxas de absorção diária dos macronutrientes, bem como as porcentagens de acúmulo de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. O padrão de acúmulo de macronutrientes seguiu o acúmulo de matéria seca pelas plantas. A ordem decrescente de acúmulo de macronutrientes na parte aérea foi: K > N > Mg > P > Ca > S. Para a maioria dos nutrientes, o intervalo de máxima absorção foi de 18 a 27 dias após a emergência.

ASSUNTO(S)

zea mays marcha de absorção de nutrientes nutrição mineral

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