Acido, ergo sum: Holger Hydén – o neurocientista em O Jogo da Amarelinha, de Cortázar
AUTOR(ES)
Delgado, Guillermo, Estanol, Bruno
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
O autor italiano de ficção Morelli atua, no romance “Jogo da Amarelinha” (1963), como o alter ego de Julio Cortázar. Este personagem propõe uma hipótese literária sem originalidade no capítulo 62. Há uma alusão a um sueco em particular que “está trabalhando em uma teoria química do pensamento”. O neurocientista sueco em questão é Holger Hydén (1917-2000), então professor e diretor do Departamento de Histologia da Universidade de Gotemburgo. Hydén, que foi o primeiro no uso de métodos para a microdissecção de neurônios individuais, é mencionado por Morelli devido a sua participação em um simpósio realizado em São Francisco, no final de janeiro de 1961. Seu trabalho pioneiro nunca será esquecido completamente porque seu legado neurocientífico vive e vai viver em “Jogo da Amarelinha”, de Cortázar.
ASSUNTO(S)
neurociencias biografia suecia medicina na literatura argentina
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