Adaptabilidade climática de caprinos Saanen e Azul no Meio-Norte do Brasil
AUTOR(ES)
Rocha, R.R.C., Costa, A.P.R., Azevedo, D.M.M.R., Nascimento, H.T.S., Cardoso, F.S., Muratori, M.C.S., Lopes, J.B.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-10
RESUMO
A adaptabilidade de caprinos de dois grupos genéticos, Saanen e Azul, às condições climáticas do Meio-Norte do Brasil foi avaliada por meio dos testes de Ibéria, Benezra e Rainsby. Nos dois primeiros, foram utilizadas sete fêmeas de cada grupo racial e, no terceiro, quatro fêmeas de cada grupo. Foram realizadas quatro coletas de dados em cada período (chuvoso e seco) de 2005. Foi utilizado delineamento inteiramente ao acaso, em fatorial 2x2 (duas raças e dois períodos). Os valores do coeficiente de tolerância ao calor do teste de Ibéria no período seco diferiram entre os grupos (P<0,05) (Saanen = 97,65 e Azul = 94,31). Houve diferença entre grupos (P<0,05) quanto ao coeficiente de adaptabilidade 1 do teste de Benezra, nos dois períodos (chuvoso: Saanen = 5,13 e Azul = 3,26; seco: Saanen = 5,86 e Azul = 2,87). No teste de Rainsby, no grupo Azul, houve o retorno à temperatura de repouso nos dois períodos. Na Saanen, no período no seco, 100 minutos não foram suficientes para o retorno à temperatura de repouso. O grupo racial Azul mostrou-se mais adaptado às condições do Meio-Norte.
ASSUNTO(S)
caprino adaptação climática estresse térmico índices
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