Aedes albopictus pode não ser vetor da dengue durante epidemias no Brasil
AUTOR(ES)
Degallier, Nicolas, Teixeira, José Marcus Sócrates, Soares, Sidinei da Silva, Pereira, Regilene D, Pinto, Santuzza C F, Chaib, Antonio de Jesus Melo, Vasconcelos, Pedro F C, Oliveira, Enilce
FONTE
Revista de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-06
RESUMO
Mais de 60.500 casos de dengue foram notificados no Espírito Santo, entre 1995 e 1998. Realizou-se estudo com o objetivo de averiguar se o mosquito Aedes albopictus estava transmitindo o vírus durante uma epidemia em Vila Bethânia (Viana), no sudeste de Vitória, capital capixaba. De 3 a 9 de abril de 1998, amostras de sangue e (ou) soro de pacientes foram coletadas e os mosquitos foram capturados diariamente, tanto para isolamento viral como para testes sorológicos. Em onze casos autóctonos, quatro foram confirmados por isolamento do vírus DEN 1, e dois por reação MAC ELISA Dos 37 Ae. aegypti e 200 Ae. albopictus adultos capturados e inoculados, apenas uma amostra de vírus DEN 1 foi obtida de um lote de duas fêmeas de Ae. aegypti. Os resultados sugerem que a espécie Ae. albopictus ainda não pode ser considerada um vetor inter-humano durante epidemias de dengue no Brasil.
ASSUNTO(S)
dengue virus da dengue surtos de doencas aedes aedes aegypti aedes albopictus sorologia humana
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