Alimentação de bezerros ruminantes com dieta sólida ou líquida, via goteira esofageana: formação da goteira e escape ruminal

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-11

RESUMO

Efeitos da alimentação de proteína texturizada de soja (PTS), fornecida tanto na forma líquida (via goteira esofageana) como sólida (via concentrados), foram estudados em um delineamento em quadrado latino 4 x 4. Quatro novilhos da raça Holandês dotados de cânulas ruminais e com 100 kg de peso ao início do experimento, foram empregados para avaliar proteína texturizada de soja fornecida em quatro níveis crescentes na forma líquida 0/0, 1/3, 2/3 e 3/3, oferecida em mamadeira, conjuntamente com níveis decrescentes de PTS na mistura concentrada de forma a manter o mesmo nível de proteína na dieta. Os subperíodos experimentais contaram 21 dias, sendo os dezesseis primeiros para adaptação à dieta, constituída de feno de coast-cross (Cynodon dactylon), mistura concentrada e porção líquida. No vigésimo dia foi colhido material para análise de N-NH3 do líquido ruminal,bem como controle do pH, às 0, 2, 3, 4, 5 e 6 h após a primeira refeição. Também foi estimada a eficiência de formação da goteira esofageana com o emprego de marcador de fase líquida polietilenoglicol (PEG), colhido diretamente do rúmen. O reflexo da formação da goteira esofageana foi mais eficiente no tratamento de mais alto nível de suplemento protéico líquido mostrando menores concentrações de PEG no rúmen. As medições de nitrogênio amoniacal concordaram com essa observação, pois houve decréscimo em sua concentração com o aumento do nível de suplementação líquida. Não ocorreram efeitos da forma de suplementação protéica sobre os ganhos de peso dos bezerros.

ASSUNTO(S)

forma de suplementação protéica polietilenoglicol proteína texturizada proteína de soja

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