All Sexed Up: a resposta de mulheres lésbicas negras jovens ao sexo (mais) seguro em Johannesburg, África do Sul
AUTOR(ES)
Matebeni, Zethu, Camargo, Thais Medina Coeli Rochel de, Camargo Jr, Kenneth Rochel de, Dias, Laércio Fidelis
FONTE
Physis: Revista de Saúde Coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
A saúde sexual de mulheres lésbicas não é um tema frequentemente discutido em nossas sociedades. As questões de saúde da mulher são classificadas sob uma única categoria abrangente e excluem algumas das preocupações específicas de mulheres lésbicas, que, em geral, não têm o mesmo comportamento em relação à saúde que as mulheres heterossexuais. Esta tendência se deve a uma série de razões, entre as quais: falta de conhecimento sobre saúde e risco sexuais lésbicos, medo de estigmatização pelos prestadores de serviço e o processo de "se assumir" (coming out) para esses profissionais, que além de desconhecido, é, algumas vezes, hostil. Além disso, a pouca pesquisa sobre lésbicas e saúde lésbica na África do Sul torna difícil para as mulheres que assim se autoclassificam saberem que questões de saúde sexual as afetam especificamente, bem como onde e de que forma lidar com certos problemas. Existe uma percepção equivocada e generalizada de que questões de sexo seguro não afetam mulheres lésbicas tanto quanto mulheres heterossexuais. O artigo apresenta as visões de um grupo de mulheres de 18 a 35 anos que se autoidentificam como lésbicas na África de Sul. Por meio de questionários autoaplicados e discussões, essas mulheres partilham suas experiências e pensamentos sobre sexo lésbico (seguro) e como elas têm-se relacionado e continuam a se relacionar sexualmente com outras mulheres no momento de HIV e Aids.
ASSUNTO(S)
lésbica gênero identidade sexualidade hiv e aids África do sul
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