Analgesia e sedação da associação da clonidina e ropivacaína a 0,75% por via peridural no pós-operatório de colecistectomia aberta
AUTOR(ES)
Vieira, Antonio Mauro, Schnaider, Taylor Brandão, Costa, Flávio Aparecido, Costa, Everaldo Donizeti
FONTE
Revista Brasileira de Anestesiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-09
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A clonidina, quando administrada por via peridural, possui propriedades analgésicas e potencializa os efeitos dos anestésicos locais, ocorrendo, contudo, efeitos colaterais que incluem hipotensão arterial, bradicardia e sedação. O objetivo desse trabalho foi avaliar a analgesia e a sedação da clonidina associada à ropivacaína a 0,75% no pós-operatório de colecistectomia aberta. MÉTODO: Participaram da pesquisa 30 pacientes, de ambos os sexos, com idades variando de 18 a 50 anos, peso entre 50 e 100 kg, estado físico ASA I e II, submetidos à colecistectomia, os quais foram distribuídos em dois grupos: Controle (GC), em que foi administrada ropivacaína a 0,75% (20 ml), associada ao cloreto de sódio a 0,9% (1 ml); Experimento (GE), em que foi injetada ropivacaína a 0,75% (20 ml), associada à clonidina (1 ml = 150 µg). A analgesia e a sedação foram observadas 2, 6 e 24 horas após o término do ato operatório. RESULTADOS: A média de idade no GC foi de 41 anos e de 37 anos no GE. A média de peso foi de 67 kg no GC e de 64 kg no GE. A sedação no pós-operatório foi significativamente maior nos pacientes as 2 e 6 horas do grupo experimento. A analgesia foi observada em maior número de pacientes do grupo experimento, quando comparada ao grupo controle. CONCLUSÕES: A associação de clonidina e ropivacaína produziu analgesia mais duradoura e sedação em pacientes, nos horários de observação de 2 e 6 horas.
ASSUNTO(S)
analgÉsicos anestÉsicos anestÉsicos tÉcnicas anestÉsicas tÉcnicas anestÉsicas
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