ANÁLISE CLÍNICA E HISTOLÓGICA DA UTILIZAÇÃO DA RESINA ACRÍLICA AUTOPOLIMERIZÁVEL NAS FRATURAS DE MANDÍBULA E MAXILA E SEPARAÇÃO DA SÍNFISE MENTONIANA EM CÃES E GATOS
AUTOR(ES)
Gioso, Marco Antonio, Vianna, Regina Suplicy, Venturini, Michèle Alice Françoise Anita, Correa, Herbert Lima, Venceslau, Alexandre, Araújo, Vera Cavalcanti
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-04
RESUMO
O trabalho foi desenvolvido em duas fases. A primeira constou de aplicação de resina acrílica autopolimerizável sobre dentes de cães experimentais, sem condicionamento ácido do esmalte dental; a gengiva foi analisada histologicamente nos períodos de um, três, sete, 14, 21 e 30 dias. A segunda fase foi conduzida em 20 cães e 10 gatos com fraturas do sistema estomatognático, atendidos no Ambulatório Central da FMVZ/USP. Nessa segunda fase, clínica, foi aplicado condicionamento ácido do esmalte. A resina era usada nas fraturas rostrais às raízes distais do primeiro molar inferior e do quarto pré-molar superior, bem como na separação da sínfise mentoniana. Os resultados da primeira fase mostraram que mesmo sem o condicionamento ácido houve aderência da resina acrílica sobre os dentes, embora houvesse necessidade de maior volume do material, o que provocou ulcerações dos tecidos moles da boca. Essa fase também evidenciou, à sondagem, que o epitélio de aderência sulcular permaneceu aderido, além de gengivite, ulceração da gengiva, língua e mucosa alveolar. A análise histológica revelou predominantemente ulceração dos tecidos em contato com a resina. Na segunda fase, todos os animais evidenciaram consolidação óssea das fraturas, além de gengivite e ulceração. Lesões periodontais foram encontradas em dois animais dos quais a resina foi removida tardiamente, com quatro e 12 meses após a aplicação, respectivamente. Em ambas as fases, os animais adaptaram-se bem à resina sobre os dentes.
ASSUNTO(S)
resina acrílica fratura mandíbula maxila cão gato
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