Análise da ingestão de calorias totais, cálcio e proteínas e sua relação na densidade mineral óssea em mulheres pós-menopáusicas
AUTOR(ES)
Oselame, Cristiane da Silva, Matos, Oslei de, Oselame, Gleidson Brandão, Neves, Eduardo Borba
FONTE
Rev. bras. geriatr. gerontol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
Resumo Introdução: o consumo adequado de nutrientes envolvidos no metabolismo ósseo pode prevenir e até reduzir o risco do surgimento da osteoporose. Objetivo: verificar a ingestão de calorias totais, proteínas e cálcio em mulheres diagnosticadas com osteopenia e osteoporose após a menopausa. Método: realizou-se um estudo com 25 mulheres diagnosticadas com osteopenia (n=17) ou osteoporose (n=8) no período pós-menopausa, participantes do grupo de estudos de Prática de Exercícios Físicos na Osteoporose (PEFO) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O estudo foi dividido em duas fases para coleta dos dados: avaliação da composição corporal e densidade mineral óssea por Absortometria Radiológica de Dupla Energia (DXA) e preenchimento de recordatórios de consumo alimentar das últimas 72 horas por meio de entrevista estruturada. Resultados: Os dados emergidos demonstram diferença entre os valores de referência e os valores médios encontrados na ingestão calórica, proteica e de cálcio. Os valores mais expressivos referem-se à alta ingestão de proteínas e à baixa ingestão de cálcio. O grupo osteoporose (média 59,24+80,07, p<0,05) ingere significativamente mais proteínas do que o grupo osteopenia (média 15,14+16,53, p<0,05). Os resultados mostraram uma correlação negativa significativa entre a ingestão de proteínas e a DMO de fêmur (r=-0,416, p<0,05). Conclusão: Desta forma, a adequada ingestão de proteínas também deve ser considerada como um fator de proteção à osteoporose e considerado pelos nutricionistas e difundido nas campanhas de saúde pública.
ASSUNTO(S)
osteoporose menopausa nutrição
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