Andarilhagens pelo mundo: Paulo Freire no Conselho Mundial de Igrejas - CMI

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Nos modelos econômicos em que o lucro é a finalidade subordinam-se todas as instituições sociais para garantir os benefícios de uma minoria, sustentada pela opressão de uma maioria. Nos territórios ocupados pelos países ibéricos desde o século XV estabeleceu-se uma política de controle sobre as massas denominada de colonialismo. Essa política ganhou o selo oficial da Igreja que administrava o direito internacional e autorizava as ocupações. Com isso, criou-se nestes territórios uma mentalidade colonial. Embora independentes, as colônias mantiveram esta mentalidade que deve ser superada e contra a qual os oprimidos se julgavam incapazes de enfrentar, alimentados pelo discurso determinista religioso. Este trabalho trata da trajetória de Paulo Freire e do Conselho Mundial de Igrejas (CMI). Ambos nascidos no século XX. Paulo Freire é uma pessoa, CMI é uma organização internacional. Os esforços de ambos são comuns: contribuir na Missio Dei visando a libertação da pessoa humana. Um contribuiu com sua práxis epistemológica, outro com o aporte financeiro e ambos em resposta aos anseios humanos de libertação. A trajetória de Paulo Freire no Brasil, Chile e Estados Unidos é trabalhada no primeiro capítulo, e a do CMI no segundo capítulo. O capítulo três é reservado para descrever a trajetória de Paulo Freire a partir do CMI. O texto nos oferece leituras de itinerários. É uma contribuição para manter aceso os ideais do andarilho a esperança que são, num primeiro momento, a conscientização, seguida pela libertação e pela emancipação humana

ASSUNTO(S)

world council of churches teologia paulo freire freedom conscientization religiÃo e educaÇÃo conselho mundial de igrejas libertação paulo freire conscinetização

Documentos Relacionados