Antioxidant activity of Byrsonima crassa Nied. and Byrsonima fagifolia Nied. in induced gastric lesions experimental models / Atividade antioxidante de Byrsonima crassa Nied. e Byrsonima fagifolia Nied. em modelos de indução de ulcera gastrica

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

A úlcera péptica afeta cerca de 10% da população ocidental. Estudos relatam a participação de espécies reativas do oxigênio (EROs) na etiologia e patofisiologia das doenças humanas; como o processo inflamatório, infecção viral, doenças auto-imunes, doenças gastrointestinais e na úlcera gástrica. Alterações bioquímicas são constatadas durante a formação da úlcera, indicando que os radicais livres estão envolvidos com o processo ulceroso. Na úlcera por etanol ocorre formação de edema, liberação de substâncias vasoativas, infiltração de células inflamatórias e aumento da permeabilidade da mucosa. Há uma maior formação de EROs a partir das células inflamatórias, devido a alterações na cadeia respiratória ou a atividade da xantina oxidase, utilizando acetaldeído como substrato. Na úlcera gástrica por de isquemia e reperfusão, a liberação de EROs é relatada como um evento patológico central, sendo a mesma por si só capaz de provocar lesões no tecido gástrico; entretanto, é após a reperfusão que ocorrem os principais eventos lesivos. Neste trabalho foi avaliada a possível atividade antioxidante da fração acetato de etila (FAc) de Byrsonima crassa e Byrsonima fagifolia em úlcera induzida por etanol e por isquemia e reperfusão em ratos machos Wistar. Sob nossas condições experimentais, os modelos de indução de úlcera por etanol e por isquemia e reperfusão provocaram alterações no sistema antioxidante da mucosa gástrica de ratos, como nos níveis de grupamentos sulfidrila (GSH), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa redutase (GR). Também observamos aumento na atividade da superóxido dismutase (SOD) e da concentração de espécies que reagem com o ácido tiobarbitúrico (TBARs), como índice de peroxidação lipídica (LPO). As FAc de B. crassa e FAc de B. fagifolia no modelo de etanol permitiram o restabelecimento dos níveis de GSH, de LPO e da atividade da SOD. Com relação as GPx e GR apenas o tratamento com FAc de B.crassa permitiu o seu restabelecimento. O tratamento com FAc de B. crassa e FAc de B. fagifolia no modelo de isquemia e reperfusão não restabeleceu nenhum dos parâmetros estudados. A atividade antiulcerogênica da FAc de B. crassa e B. de fagifolia pode estar envolvida com atividade antioxidante através do seqüestro de radicais livres aliado a outros mecanismos de proteção

ASSUNTO(S)

ulcera gastrica flavonoids antioxidant activity free radicals gastric ulcer flavonoides atividade antioxidante radicais livres

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