Aplicação de medidas de gravidade e de inconsistência de fala em crianças com transtorno fonológico

AUTOR(ES)
FONTE

Audiol., Commun. Res.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013

RESUMO

OBJETIVO: Descrever os índices PCC-R, IRS, IRO e IRD, PDI e IIF em crianças com transtorno fonológico, com e sem os processos fonológicos de ensurdecimento, e verificar a eficiência desses índices na identificação de diferenças entre as crianças. MÉTODOS: Trata-se de pesquisa retrospectiva e transversal com 20 crianças com transtorno fonológico e idade entre 5 e 8 anos. Foram realizados dois agrupamentos, de acordo com a presença dos processos fonológicos de ensurdecimento de plosivas e de fricativas. Todos foram submetidos ao teste de fonologia ABFW, no qual foi verificada a produtividade dos processos fonológicos, o número de diferentes tipos de processos fonológicos e os índices PDI, PCC-R, IRS, IRO e IRD. A prova de inconsistência de fala foi aplicada para calcular o índice de inconsistência de fala. Os dados foram submetidos à análise estatística inferencial. RESULTADOS: O estudo indicou que crianças com transtorno fonológico e presença de ensurdecimento de fricativas e/ou plosivas têm maior comprometimento de fala e apresentam valores mais altos do índice de inconsistência de fala, PDI, IRS, IRO e IRD. O erro articulatório mais ocorrente em ambos os grupos foi a substituição, sendo que a distorção ocorreu mais no grupo sem os processos fonológicos de ensurdecimento. CONCLUSÃO: Os índices aplicados foram eficientes para diferenciar crianças com e sem a presença dos processos fonológicos de ensurdecimento. Há evidências de que as crianças que apresentam os processos fonológicos de ensurdecimento têm dificuldade na representação fonológica.

ASSUNTO(S)

fonoaudiologia criança avaliação transtornos da articulação Índice de gravidade de doença testes de linguagem

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