Aplicação do escore CRIB como preditor de óbito em unidade de terapia intensiva neonatal: uma abordagem ampliada

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-06

RESUMO

OBJETIVOS: avaliar o uso do escore CRIB (Clinical Risk Index for Babies) em todos os recém-nascidos internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e comparar seus resultados com peso ao nascer e idade gestacional. MÉTODOS: estudo observacional, envolvendo todos os recém-nascidos internados na UTIN do Hospital Universitário de Taubaté. As variáveis foram escore CRIB, peso ao nascer, idade gestacional, uso de surfactante, cateterização umbilical, asfixia neonatal e óbito. Foram comparadas as médias do escore CRIB, peso ao nascer e idade gestacional segundo óbito. Foram estimados os valores da sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo e risco relativo e criadas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) para CRIB, peso ao nascer e idade gestacional. Utilizou-se da técnica t de Student e qui-quadrado de tendência linear. A significância estatística foi alfa = 5%. RESULTADOS: óbito esteve associado a maiores valores do CRIB; houve tendência de mais casos com asfixia, uso de surfactante, cateterização umbilical e óbitos com as classes maiores do CRIB. A curva ROC relativa ao CRIB foi maior que as relativas ao peso ao nascer e idade gestacional. CONCLUSÕES: o escore CRIB foi bom preditor do óbito quando aplicado em todos os RN.

ASSUNTO(S)

mortalidade infantil cuidados intensivos recém-nascido risco

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