Apoptose de macrófagos residentes e ativados por concanavalina ? A após fagocitose de Candida albicans

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

O objetivo do estudo foi avaliar as interações entre macrófagos e Candida albicans quanto à fagocitose, capacidade de matar C. albicans e propriedade dos diferentes isolados de C. albicans em causar condensação de cromatina nuclear e apoptose de macrófagos. Os macrófagos foram obtidos de camundongos pré-tratados com PBS ou concanavalina-A (Con-A) por 72 horas e co-incubados com C. albicans (CR15, 577, CR1) por 1 hora a 37 oC. C. albicans opsonizadas com soro foram co-incubadas com macrófagos pré-tratados com Con-A, que apresentaram 80% de fagocitose para cepa CR1, 40% para cepa 577 e 50% para cepa CR15; levando a redução do inóculo de 2 vezes mais do que os macrófagos de animais tratados com PBS. As cepas CR15 e CR1 quando opsonizadas induziram a condensação de cromatina nuclear em 30% dos macrófagos; sendo que a cepa 577 não induziu apoptose. Uma das características da apoptose é a exposição da fosfatidilserina de macrófagos, sendo que macrófagos que fagocitaram a cepa CR15 entraram em apoptose, evidenciado pela ligação com anexina V-FITC. A ativação de macrófagos por Con-A causou uma maior atividade de receptores de manose e maior eficácia na morte de C. albicans, os quais foram mais resistentes a indução de apoptose por cepas CR1 e CR15 enquanto os macrófagos de animais tratados com PBS foram menos ativados; fagocitaram pouco via receptores de manose e muito através de receptores para o complemento e por não terem potencial candidacida como os ativados por Con-A, ficaram mais susceptíveis à apoptose induzida por cepas CR1 e CR15. Portanto, a Con-A é um imunomodulador que contribuiu com a eliminação de C. albicans através de macrófagos.

ASSUNTO(S)

apoptose apoptosis candida albicans candida albicans macrophages macrófagos

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