Argila dispersa em água em solos tratados com lodo de esgoto
AUTOR(ES)
Tavares Filho, João, Barbosa, Graziela Moraes de Césare, Ribon, Adriana Aparecida
FONTE
Revista Brasileira de Ciência do Solo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-10
RESUMO
As Estações de Tratamento de Esgoto Sanitário (ETES) geram um subproduto (lodo de esgoto) que, quando tratado e processado, adquire características que permitem sua utilização agrícola de maneira racional e ambientalmente segura. Este trabalho objetivou avaliar a influência de diferentes doses de lodo de esgoto caleado (50 %) na dispersão de argilas em amostras de solos com diferentes texturas (muito argilosa e média). O estudo foi realizado com amostras de solos coletadas sob mata nativa, em Latossolo Vermelho distroférrico, textura muito argilosa, em Londrina (PR), e Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, textura media, em Jaguapitã (PR). Os vasos foram preenchidos com 3 kg de TFSA em casa de vegetação, em um delineamento de blocos ao acaso, com seis tratamentos - T1: controle; e os tratamentos com lodo de esgoto caleado (50%): T2 (3 t ha-1); T3 (6 t ha-1); T4 (12 t ha-1); T5 (24 t ha-1) e T6 (48 t ha-1), com cinco repetições. O tempo de incubação foi de 180 dias; após esse período, os vasos foram abertos e coletaram-se duas subamostras por tratamento, para determinar: pH-H2O, pH-KCl (1 mol L-1), teor de matéria orgânica, argila dispersa em água, ΔpH (pH-KCl - pH-H2O) e o PCZ estimado: PCZ = 2 pH-KCl - pH-H2O, além da mineralogia da fração argila por difração de raios X. Os resultados permitiram concluir que não houve diferença significativa quanto aos teores médios de argila dispersa em água entre o controle e os outros tratamentos estudados para as duas amostras de solo; ΔpH foi a variável que melhor se correlacionou com a argila dispersa em água nos dois solos.
ASSUNTO(S)
biossólidos floculação pcz Δph matéria orgânica
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