As criptomoedas e os novos desafios ao sistema monetário: uma abordagem pós-keynesiana
AUTOR(ES)
Mattos, Olívia Bullio; Abouchedid, Saulo; Silva, Laís Araújo e
FONTE
Econ. soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-12
RESUMO
Resumo Em 2008, Satoshi Nakamoto, pseudônimo de uma pessoa desconhecida, lançou o “Bitcoin”, uma criptomoeda descentralizada, com o objetivo de contornar qualquer banco ou governo e retornar a um sistema monetário mais “austero” e controlado. Após o advento do Bitcoin, várias outras criptomoedas foram criadas, suscitando um debate sobre a capacidade desses instrumentos substituírem o que atualmente usamos como “moeda”. Após 10 anos de sua criação, fica claro que o Bitcoin não atingiu o seu principal objetivo, mas levantou discussões importantes no âmbito das Autoridades Monetárias. Assim sendo, esse trabalho tem dois grandes objetivos. O primeiro é mostrar que, sob uma perspectiva teórica pós-keynesiana, o Bitcoin não fará frente às moedas fiduciárias, pois está muito mais próximo de ser um ativo especulativo altamente volátil do que uma moeda capaz de assumir as funções primordiais em uma economia capitalista. O segundo objetivo é apontar os desdobramentos dessa discussão no âmbito das Autoridades Monetárias, com destaque para as propostas das criptomoedas estatais.
Documentos Relacionados
- Financiamento, crescimento econômico e funcionalidade do sistema financeiro: uma abordagem pós-keynesiana
- Marxista e pós-keynesiana
- Macroeconomia desenvolvimentista: uma avaliação pós-Keynesiana
- Dolarização financeira e liquidez internacional na abordagem pós-keynesiana
- Desafios da regulamentação ante a dinâmica concorrencial bancária: uma perspectiva pós-keynesiana