Aspectos anatomopatológicos da neurocisticercose em pacientes autopsiados
AUTOR(ES)
Lino-Junior, Ruy de Souza, Faleiros, Ana Carolina Guimarães, Vinaud, Marina Clare, Oliveira, Flávia Aparecida de, Guimarães, Janaína Valadares, Reis, Marlene Antônia dos, Teixeira, Vicente de Paula Antunes
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-03
RESUMO
O objetivo desse trabalho foi descrever ocorrência e morfologia da neurocisticercose (NCC) autópsias. Revisou-se 2218 autópsias realizadas no Hospital Escola da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), 1970-2003. Registrou-se idade, gênero e cor dos pacientes, analisou-se macroscopia e microscopia da NCC. Encontrou-se 53 (2,4%) casos de NCC. A média das idades foi 50 anos, sendo 34 (64,1%) do sexo masculino e 36 (67,9%) brancos, não havendo diferença significante na comparação da idade, gênero e cor dos pacientes. Analisou-se macroscopicamente 17 cisticercos. A localização mais comum foi a meningo-cortical em 12 (70,6%) casos. Microscopicamente, os cisticercos apresentaram forma oval contendo a larva íntegra em 4 (23,5%) casos ou em grau de destruição em 13 (76,5%) casos. Portanto, na NCC foram verificados vários processos patológicos gerais (necrose, depósitos intersticiais, fibrose, gliose, inflamação) destacando-se: beta-fibrilose em 13 (76,5%) casos associada ao processo inflamatório em 16(94,1%) casos causado pelo parasito, ainda não relatada na NCC, e calcificação presente no parasito viável e em destruição.
ASSUNTO(S)
autópsia neurocisticercose processos patológicos gerais cisticercose sistema nervoso central
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