Aspectos macroscÃpicos e microscÃpicos da reparaÃÃo de feridas cutÃneas de camundongos (Swiss-valleÃ) tratadas com o creme de Hyptis suaveolens e Croton urucurana Baill

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

O uso de plantas medicinais tem aumentado mundialmente. Portanto, Ã necessÃrio saber seus possÃveis efeitos a fim de estabelecer seu uso correto. Neste trabalho se propÃs avaliar os efeitos do creme das plantas Hyptis suaveolens e Croton urucurana na cicatrizaÃÃo de feridas cutÃneas. Foram utilizadas 72 fÃmeas, adultas de camundongos (Mus musculus) linhagem Swiss VallÃe, com peso aproximado de 50 gramas cada. Em cada camundongo foi realizada uma ferida na regiÃo dorsal com 10,0 mm de diÃmetro. Os camundongos foram separados em trÃs grupos, nomeados de grupo I, II e III. A ferida cutÃnea do grupo I foi tratada utilizando o creme base, o grupo II com o creme da Hyptis suaveolens e o grupo III com o creme da Croton urucurana. Aos trÃs dias de PO as feridas do grupo I, II e III apresentavam-se secas, as bordas regulares. Na avaliaÃÃo histolÃgica foram encontradas diferenÃas significativas entre o grupo I e II, onde o grupo I apresentava uma porcentagem superior de polimorfonucleares em relaÃÃo ao grupo II, e a porcentagem de polimorfonucleares era maior no grupo III em relaÃÃo ao grupo II. Aos sete dias de PO as feridas do grupo I apresentavam-se com aspecto mais Ãmido, contorno irregular, coloraÃÃo rÃsea e presenÃa de crostas que se destacavam facilmente. Aos 14 dias de PO observamos um aumento de cÃlulas mononucleares no grupo I em relaÃÃo ao grupo II e presenÃa de polimorfonucleares comparado com o grupo III. NÃo foi observado reepitelizaÃÃo completa aos 14 dias de PO em nenhum dos grupos, porÃm as feridas eram mais regulares no grupo II possuindo tecido de granulaÃÃo mais organizado. Aos 21 dias de PO as Ãreas das feridas dos grupos I, II e III nÃo diferiram estatisticamente, mas encontramos uma maior porcentagem de colÃgeno no grupo II em relaÃÃo ao grupo I, e seu tecido de granulaÃÃo era mais organizado comparado com os outros grupos. Conclui-se que o creme de H. suaveolens 10% promoveu uma reepitelizaÃÃo mais acentuada que o grupo controle (GI) e que o grupo C. urucurana (GIII), ocorrendo assim uma melhor cicatrizaÃÃo das feridas cutÃneas nos camundongos (Mus musculus).

ASSUNTO(S)

cicatrizaÃÃo hyptis suaveolens wound medicina veterinaria ferida mouse camundongo croton urucurana cicatrization terapÃutica veterinÃria

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