Associação da percepção de problemas na vizinhança e renda de setor censitário com autoavaliação negativa de saúde em adultos: uma abordagem multinível
AUTOR(ES)
Höfelmann, Doroteia Aparecida, Roux, Ana V. Diez, Antunes, José Leopoldo Ferreira, Peres, Marco Aurélio
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-11
RESUMO
Resumo Problemas na vizinhança representam fontes de estresse crônico que podem aumentar o risco de autoavaliação de saúde negativa. A associação entre renda do setor censitário e problemas na vizinhança com a autoavaliação de saúde foi examinada em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil (1.720 adultos). Razões de chance e seus intervalos de 95% de confiança (IC95%) de autoavaliação de saúde negativa foram estimados por meio de modelos multiníveis. Residentes em setores censitários de renda baixa e intermediária referiram pior saúde do que aqueles do tercil mais elevado. A razão de chance de referir pior saúde foi de 2,44 (IC95%: 2,35-2,54) no tercil com mais problemas de desordem social na vizinhança (ajustando para saúde mental). A chance de referir pior saúde com problemas na vizinhança variou de 1,07 (IC95%: 1,03-1,11) a 2,02 (IC95%: 1,95-2,10) para o tercil mais elevado de desordem social (saúde física) e problemas físicos na vizinhança (relacionados à saúde). A percepção de problemas na vizinhança foi independentemente associada à pior saúde, e deve ser considerada por aqueles que elaboram as políticas.
ASSUNTO(S)
habitação distribuição espacial da população fatores socioeconômicos saúde urbana
Documentos Relacionados
- Associação entre fatores contextuais e auto-avaliação de saúde: uma revisão sistemática de estudos multinível
- Percepção das desordens de bairro e pressão arterial em adultos: um estudo multinível de base populacional
- Cluster de fatores de risco modificáveis e sua associação com percepção negativa de saúde em idosos
- Contexto sócio-econômico e percepção da saúde bucal em uma população de adultos no Rio de Janeiro, Brasil: uma análise multinível
- Associação entre fatores da dieta e tumores de cérebro em adultos: uma revisão da literatura