Atividade antiviral de extratos de plantas coletadas no estado de Minas Gerais: Parte 2. Triagem de Bignoniaceae
AUTOR(ES)
Brandão, Geraldo Célio, Kroon, Erna G., Santos, João Rodrigues dos, Stehmann, João Renato, Lombardi, Júlio A., Oliveira, Alaíde Braga de
FONTE
Revista Brasileira de Farmacognosia
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/11/2010
RESUMO
Extratos etanólicos de dezoito espécies vegetais pertencentes à família Bignoniaceae, das quais sete são descritas como de uso medicinal, foram avaliados, pelo ensaio colorimétrico do MTT, para atividades citotóxica, em células Vero, e antiviral, frente aos vírus herpes simplex-tipo 1, vaccinia e encefalomiocardite murina. A maior parte dos extratos não apresentou citotoxicidade até a concentração de 500 μg/mL. Dos 28 extratos testados quatorze (50%) apresentaram atividade antiviral com valores de CE50 na faixa de 4,6+03 a 377,2+17,7 μg/mL. Somente duas espécies, Arrabidaea samydoides e Callichlamys latifolia, foram ativas frente aos três vírus. Os extratos foram caracterizados pelos seus perfís cromatográficos em CCD e CLAE-FR. Análises por CLAE-FR mostraram que a mangiferina é o constituinte majoritário em A. samydoides mas a substância isolada foi menos ativa do que o extrato bruto. Esta é a primeira vez que se relata a atividade antiviral de extratos das dezoito espécies avaliadas.
ASSUNTO(S)
bignoniaceae atividade antiviral citotoxicidade hhv-1 vacv emcv
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