Atividade de alguns sistemas isoenzimáticos em grãos de café armazenados
AUTOR(ES)
Saath, Reni, Broetto, Fernando, Biaggioni, Marco Antônio Martin, Borém, Flávio Meira, Rosa, Sttela Dellyzete Veiga Franco da, Taveira, José Henrique da Silva
FONTE
Ciênc. agrotec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-02
RESUMO
Considerando o consumo de café em nível mundial, é natural que, ao longo da história, muitos tenham dedicado à pesquisa a marcadores que contribuam de alguma forma, na aferição de sua qualidade. A pesquisa teve como objetivo avaliar o desempenho bioquímico de grãos de café arábica durante o armazenado. Cafés em coco (natural) e em pergaminho (despolpado) secados em terreiro de concreto e em secador com ar aquecido foram embalados em sacos de juta e armazenados em condições de ambiente não controlado. As atividades enzimáticas da superóxido dismutase, catalase, peroxidase, polifenoloxidase, esterase e lipoxigenase nos grãos dos cafés foram avaliadas aos zero, três, seis, nove e doze meses por meio de eletroforese. Independente do método de secagem, a atividade dos complexos isoenzimáticos evidenciou os processos deteriorativos dos grãos de café armazenados. Os tratamentos 60/40º C e 60º C utilizados para reduzir o teor de água promoveram uma condição de tensão maior no metabolismo de café natural, diminuiu nestes grãos a atividade de mecanismos de defesa no armazenamento (danos latentes). Os cafés naturais são mais sensíveis a altas temperaturas de secagem e sua qualidade diminui mais rapidamente do que o café despolpado no armazenamento.
ASSUNTO(S)
coffea arabica l. processos pós-colheita qualidade dos cafés
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