Atividade de protease em folhas de capim-Tanzânia.

AUTOR(ES)
FONTE

REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

A determinação da atividade proteolítica de enzimas pode contribuir para o entendimento das relações entre fontes e drenos e dos mecanismos de resposta das plantas às condições de estresse. O objetivo desse trabalho foi caracterizar a atividade de enzimas proteolíticas em folhas de capim-tanzânia. O experimento foi desenvolvido em casa-de-vegetação na Embrapa Pecuária Sudeste (22°01' S; 47°53' W). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com oito tratamentos (O, 1,2,3,5,7,14 e 21 dias após a desfolha) e três repetições. Logo após a desfolha, as duas folhas mais novas completamente expandidas dos perfilhos foram identificadas. Durante as coletas, as folhas identificadas foram separadas e armazenadas a -800C. A atividade das proteases foi determinada utilizando-se a azocaseína como substrato. Não houve efeito do tempo após a desfolha sobre a atividade de proteases nas folhas (variação de 0,009 a 0,014 unidades/mg de massa fresca). A concentração de proteína, por outro lado, decresceu ao longo das coletas. A atividade específica das proteases aumentou a partir do sétimo dia após a desfolha, chegando a 4,342 unidades/mg de proteína na última coleta. Concluiu-se que a atividade proteolítica em folhas expandidas de capim-tanzânia não representa o curso de degradação de proteínas e que a atividade específica das proteases aumenta ao longo do processo de senescência foliar.

ASSUNTO(S)

senescência proteína enzimas "panicum maximum"

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