Atividades de dissecção de cadáveres e residência médica: relato da experiência do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia
AUTOR(ES)
Pochat, Victor Diniz de, Mendes, Rogério Rafael da Silva, Figuerêdo, Adson Andrade de, Alonso, Nivaldo, Cunha, Marcelo Sacramento, Meneses, José Valber Lima
FONTE
Revista Brasileira de Cirurgia Plástica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
INTRODUÇÃO: O adequado conhecimento da anatomia do ser humano é crucial para o desenvolvimento de uma técnica cirúrgica apurada. O treinamento com peças anatômicas no meio universitário, muitas vezes, é insuficiente para o aprendizado. Assim, o uso de cadáveres para o ensino de anatomia e habilidades cirúrgicas na graduação e pós-graduação tem sua importância reforçada. O objetivo deste estudo foi relatar a produtividade do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES) da Universidade Federal da Bahia, no que se refere às atividades de dissecção de cadáveres realizadas de 2009 a 2011, bem como a importância dessa atividade no treinamento dos residentes do serviço. MÉTODO: Foi realizada análise observacional retrospectiva da produção do serviço em decorrência das atividades de treinamento em dissecção de cadáveres, no período de 2009 a 2011. RESULTADOS: Foram desenvolvidas atividades no âmbito de ensino, pesquisa e extensão por meio de convênio firmado entre o Serviço de Cirurgia Plástica do HUPES e o Instituto Médico Legal do Estado da Bahia. Entre as ações pedagógicas empreendidas, a atividade de dissecção proporcionou a criação de um material rico de ensino que inclui diversos retalhos importantes para a prática diária dos médicos residentes. Em relação à pesquisa, foram desenvolvidos diversos artigos científicos que geraram publicações e apresentações em eventos científicos. Essa atividade deu origem, ainda, a uma monografia de conclusão de residência e a uma tese de doutorado. Por meio do convênio firmado, foi realizado estágio extracurricular para os acadêmicos de medicina, membros da Liga Baiana de Cirurgia Plástica (LBCP), em que puderam desenvolver habilidades não praticadas na universidade. CONCLUSÕES: Pode-se concluir que o Serviço de Cirurgia Plástica do HUPES obteve ganhos consideráveis com o desenvolvimento das atividades de dissecção cadavérica. Isso demonstra que o serviço vem consolidando sua atuação nos três pilares da educação: ensino, pesquisa e extensão.
ASSUNTO(S)
dissecação cadáver educação médica internato e residência cirurgia plástica
Documentos Relacionados
- Prevalência da doença periodontal em pacientes portadores de cardiopatia isquêmica no hospital universitário Professor Edgard Santos.
- Aplicação da microcirurgia no serviço de cirurgia plástica da universidade federal da bahia: análise dos resultados e complicações
- Estudo clínico-patológico do pilomatrixoma palpebral: experiência no hospital universitário Prof. Edgard Santos
- Avaliação dos programas de residência médica em Cirurgia Plástica no Distrito Federal
- Broncoscopia: experiência do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul