Atrofia subcortical na demência frontotemporal e na doença de Alzheimer: importância para o diagnóstico diferencial e correlações com as manifestações clínicas

AUTOR(ES)
FONTE

Dement. neuropsychol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-12

RESUMO

Resumo Atrofia subcortical cerebral ocorre na doença de Alzheimer e na demência frontotemporal (DFT) mas sua importância para as manifestações clínicas e para o diagnóstico diferencial não foram amplamente investigadas. Objetivos: Comparar a gravidade da atrofia subcortical cerebral na DA e na DFT e analisar as correlações entre atrofia subcortical cerebral e características demográficas e clínicas. Métodos: Vinte e três pacientes com diagnóstico de DFT e 21 com DA formaram a amostra que foi constituída por 22 homens e 22 mulheres, com idades entre 33 e 89 anos, idade média (±DP) de 68,52 (±12,08) anos, escolaridade variando de 1 a 20 anos, média de 7,35 (±5,54) e duração da doença com média de 3,66 (±3,44). O grau de atrofia subcortical foi avaliado indiretamente com uma medida linear de atrofia subcortical, o índice bifrontal (IBF) com o emprego de imagem por ressonância magnetica. A cognição, atividades de vida diária e gravidade da demência foram avaliadas com o Mini-Exame do Estado Mental, Questionário de Atividades Funcionais e Escore Clínico de Demência, respectivamente. Resultados: O IBF não foi diferente entre os grupos com AD e DFT (p>0.05). A gravidade do transtorno cognitivo (tanto para DA como DFT) e as atividades de vida diária (apenas para DA) correlacionaram-se com o IBF. Conclusões: Uma medida linear de atrofia subcortical não foi diferente entre pacientes com DA e DFT nesta amostra. A cognição (na DA e na DFT) e a capacidade de vida independente (apenas na DA) correlacionaram-se inversamente com a atrofia subcortical cerebral.

ASSUNTO(S)

demência frontotemporal doença de alzheimer neuroimagem estrutural atrofia subcortical.

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