Aumento do deslocamento condilar entre relação central e máxima intercuspidação habitual após terapia com placa oclusal
AUTOR(ES)
Fantini, Solange Mongelli, Paiva, João Batista, Rino Neto, José, Dominguez, Gladys Cristina, Abrão, Jorge, Vigoritto, Júlio Wilson
FONTE
Brazilian Oral Research
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-09
RESUMO
O presente estudo avaliou os deslocamentos condilares entre a máxima intercuspidação habitual (MIH) inicial e a relação central (RC), registrada após o uso de placa oclusal desprogramadora por período médio de 7,8 ± 2,1 meses antes do tratamento ortodôntico. A amostra consistiu de 22 indivíduos, 11 do gênero masculino e 11 do feminino, com média de idade de 14,2 ± 1,4 anos, com maloclusão de Classe II², sem sinais e sintomas aparentes de disfunção temporomandibular (DTM). Os deslocamentos condilares foram medidos com aproximação de décimos de milímetro, por meio do indicador de posição axial Panadent. As médias originais dos deslocamentos verticais dos lados direito e esquerdo e correspondentes desvios padrões mediram 4,24 ± 2,53 e 3,86 ± 2,72 mm, respectivamente. Devido à correlação negativa significante observada entre esses deslocamentos e os fatores relativos à idade da amostra, os mesmos foram corrigidos estatisticamente para 2,74 ± 2,00 e 2,44 ± 1,93 mm. No plano horizontal, os deslocamentos médios foram de -0,72 ± 1,53 mm no lado direito e -0,51 ± 1,98 no esquerdo. A média no plano transversal foi de 0,03 ± 0,87 mm. A comparação destes valores com aqueles observados em grupos não desprogramados e publicados na literatura indica que o uso das referidas placas resulta em deslocamentos condilares médios maiores, especialmente no sentido vertical, entre as posições de RC e de MIH, o que contribuiu para um diagnóstico ortodôntico mais preciso.
ASSUNTO(S)
côndilo mandibular articulação temporomandibular relação central
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