AvaliaÃÃo do tratamento tÃpico com a lectina de Eugenia mallaccensis frente à cicatrizaÃÃo cutÃnea em camundongos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

A lectina EmaL foi extraÃda da Eugenia malaccensis, importante espÃcie da famÃlia Myrtaceae. Com o objetivo de avaliar a influÃncia do tratamento tÃpico com a EmaL no processo cicatricial cutÃneo, foi produzida uma ferida na regiÃo dorsal (1 cm2) em camundongos albinos Swiss (Mus musculus) fÃmeas (n= 15/grupo), tratados diariamente com EmaL 10 μg e NaCl 150 mM durante 12 dias. A avaliaÃÃo clÃnica foi realizada diariamente, observando-se que as feridas tratadas com a EmaL apresentaram sinais inflamatÃrios como edema (χ2 = 3,63; p<0,05) e hiperemia (χ2 = 2,66; p<0,05) estatisticamente menos intensos quando comparadas ao controle. No 12o dia PO, as lesÃes tratadas com a lectina e o grupo controle apresentaram uma Ãrea mÃdia de 0,02 Â 0,01 cm2 e 0,02 Â 0,02 cm2, respectivamente. BiÃpsias para anÃlise histopatolÃgica e exames microbiolÃgicos foram realizados apÃs 2, 7 e 12 dias. A anÃlise microbiolÃgica das lesÃes evidenciou apenas o crescimento de Staphylococcus sp. Histopatologicamente, no 12Â dia, as lesÃes tratadas com a EmaL apresentaram reepitelizaÃÃo (completa ou parcial), e Ãreas de transiÃÃo mais bem evidenciadas do que as do grupo controle, especialmente devido ao arranjo bem organizado das fibras colÃgenas presentes no tecido de granulaÃÃo fibroso. O presente estudo sugere uma evidÃncia farmacolÃgica preliminar sobre o uso da EmaL no processo de reparaÃÃo de feridas cutÃneas

ASSUNTO(S)

lectin lectinas cicatrizaÃÃo feridas cutÃneas eugenia malaccensis cutaneous wound bioquimica wound healing eugenia malaccensis

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