Avaliação da habilidade de resolução temporal, com uso do tom puro, em crianças com e sem desvio fonológico
AUTOR(ES)
Muniz, Lílian Ferreira, Roazzi, Antônio, Schochat, Eliane, Teixeira, Cleide Fernandes, Lucena, Jônia Alves de
FONTE
Revista CEFAC
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-12
RESUMO
OBJETIVO: verificar o desempenho da resolução temporal em crianças portadoras de desvio fonológico. MÉTODOS: a área de estudo foi uma clínica escola de Fonoaudiologia de uma universidade particular do Recife e teve como participantes 36 crianças, de 6 a 9 anos, subdivididas em um grupo experimental (com desvio fonológico) e um grupo controle. Para a coleta de dados foi utilizado o Teste de detecção de intervalos aleatórios proposto por Keith e a análise quantitativa dos dados foi realizada com o SPSS 13 para a aplicação de técnicas de estatística descritiva. RESULTADOS: 94,5% das crianças com desvio fonológico apresentaram resultados alterados para o RGDT, os resultados mostram limiares de detecção de intervalos aleatórios maiores no grupo com desvio fonológico (25,00 a 28,33 ms); tendo sido significativa a diferença entre grupos para cada uma das freqüências testadas; não houve influência das variáveis: freqüência, sexo, idade e série escolar; o tratamento fonoaudiológico não foi um fator determinante; as queixas de aprendizagem mais referidas foram: dificuldade de leitura e dificuldade de compreensão de textos. CONCLUSÃO: crianças com desvio fonológico podem apresentar alteração de processamento temporal e necessitam de mais tempo para detecção de intervalos de tempo entre estímulos auditivos que as crianças sem desvio fonológico. De maneira geral, em ambos os grupos, não houve influência das variáveis: freqüência, sexo, idade, série escolar ou ocorrência de tratamento fonoaudiológico. As queixas de aprendizado podem estar presentes nas crianças com desvio fonológico e alteração de processamento temporal.
ASSUNTO(S)
audição perda auditiva percepção auditiva
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