Avaliação da propriedade antioxidante de espécies do cerrado no Brasil detectada por diferentes ensaios
AUTOR(ES)
Farias, K.S., Santos, T.S.N., Paiva, M.R.A.B., Almeida, S.M.L., Guedes, P.T., Vianna, A.C.A, Favaro, S.P., Bueno, N.R., Castilho, R.O.
FONTE
Rev. bras. plantas med.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013
RESUMO
O objetivo desse trabalho foi triar a atividade antioxidante de extratos de plantas medicinais do cerrado do Brasil, por outros métodos além do conteúdo de fenóis totais e sua correlação com a atividade antioxidante. Assim, o extrato etanólico de dez espécies vegetais do cerrado brasileiro foi avaliado por três ensaios de atividade antioxidante, in vitro: 2,2-difenil-1-picrilhidrazil (DPPH); atividade antioxidante total e poder redutor; e o teor de fenóis determinado pelo reagente de Folin-Ciocalteu. O extrato etanólico de Stryphnodendron obovatum, Cecropia pachystachya e Duguetia furfuraceae apresentaram forte atividade antioxidante (CI50<5 mg mL-1) no ensaio com o DPPH, tendo destaque também as espécies Vernonia phosphorea, Hymenaea stignocarpa e Jacaranda ulei. Os extratos de S. obovatum e V. phosphorea demonstraram maiores teores de fenóis, indicando que esse grupo de substâncias possa ser a responsável pela atividade antioxidante. Essas duas espécies, usadas tradicionalmente no Brasil, representam fontes promissoras para o desenvolvimento de antioxidantes naturais e futuros estudos fitoquímicos e farmacológicos em doenças relacionadas.
ASSUNTO(S)
potencial antioxidante fenóis totais stryphnodendron obovatum vernonia phosphorea
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