Avaliação da qualidade apos a colheita de banana "prata anã" submetida a tratamentos quimicos e armazenada sob refrigeração / Quality assesment post harvest of the dwarfed silver banana submited to the chemicals treatments and storage by cooling

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

A banana ?in natura? é a fruta de maior consumo no mundo e também uma das campeãs em perdas na produção. Este último aspecto está relacionado à sua perecibilidade e, principalmente, a falta de cuidados na fase após a colheita. Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de bananas. O tipo Prata é um dos mais consumidos no mercado interno, principalmente a cultivar Prata Anã. É ainda pouco exportada devido à curta vida após a colheita e a baixa qualidade da fruta, devido, principalmente, à ausência de refrigeração e à presença de doenças como a antracnose. Apesar da existência de um Programa Brasileiro para Modernização da Horticultura, que visa à padronização das frutas e olerícolas e que inclui a banana, muito há que ser estudado para reduzir as perdas e oferecer um alimento de qualidade para o consumidor, com maior vida útil, ausência de doenças e seguro quanto à presença de resíduos de agrotóxicos, principal meio no combate às doenças. Sendo assim, foram objetivos deste trabalho verificar o efeito de diferentes embalagens e temperaturas de armazenamento na vida útil da banana Prata Anã; comparar o desempenho de diferentes fungicidas no controle da antracnose, principal doença após a colheita da banana, e verificar a presença de resíduos destes fungicidas na casca e na polpa da fruta. O armazenamento em temperatura de 12°C permitiu o prolongamento da vida útil da banana por 15 dias, nesta condição as embalagens com melhor desempenho foram as de madeira e papelão. Para as frutas armazenadas em temperatura de 20°C a embalagem de madeira foi a melhor. Dos fungicidas testados para o controle do fungo Colletotrichum musae, causador da antracnose, o tiabendazol foi o que conseguiu melhor desempenho. No estudo, também ficou comprovado a especificidade do inóculo em relação a cultivar. Foram encontrados resíduos dos fungicidas testados para o controle da antracnose tanto na casca quanto na polpa das bananas, o que comprova a ação sistêmica dos mesmos. Para o fungicida tiabendazol, os valores médios encontrados estavam abaixo do limite máximo permitido pela legislação, porém, para o fungicida imazalil, os valores médios ultrapassaram o permitido

ASSUNTO(S)

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