Avaliação da resistencia a fratura de coroas submetidas a fadiga mecanica, em função de diferentes sistemas ceramicos / Evaluation of fracture strenght of ceramic crowns submitted to mechanical fatigue, using differet ceramic systems

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

O propósito deste estudo foi verificar a resistência à fratura da Porcelana pura e da cerâmica de cobertura sobre casquete de três sistemas cerâmicos (metalocerâmica, In Ceram e IPS Empress 2) após ciclagem mecânica, utilizando ensaio de carregamento com carga de compressão. As coroas foram fixadas nos preparos feitos em dentes bovinos, com cimento de ionômero de vidro modificado por resina composta ou cimento resinoso, seguindo as recomendações dos fabricantes. Após inclusão das raízes em tubos de PVC contendo resina acrílica, os preparos em forma de tronco de cone foram feitos com pontas diamantadas, em torno mecânico. Na linha marginal dos preparos foram confeccionados entalhes chanfrados, objetivando a padronização do posicionamento dos casquetes sobre o término marginal, em forma de ombro arredondado com 0,8mm de largura e paredes convergentes em 8 graus. Quinze casquetes foram confeccionados para cada um dos sistemas cerâmicos, exceto para a cerâmica pura, nos quais a aplicação da cerâmica de estratificação foi feita com auxílio de um dispositivo para padronizar a anatomia oclusal do dente. Após aplicação do glaze, a cimentação foi realizada com carga estática de 4kgf, por 1 minuto. Para simular o contato oclusal entre coroa e ponta da haste do dispositivo de carga, foram confeccionadas pontas-ativas metálicas com anatomia oclusal, de forma a não atingir o fundo da fossa e manter o paralelismo da haste. Após armazenagem em água destilada a 37ºC por 24 horas, os corpos-de-prova foram submetidos a 60.000 ciclos, com carga de 35N e 2Hz, imersos em água destilada. O teste de resistência à fratura foi efetuado numa máquina Instron, com velocidade de 0,5mm/minuto. Os resultados foram submetidos à análise de variância para experimentos aleatórios com fator único (fratura após fadiga). Os resultados mostraram diferenças significativas entre os diferentes sistemas cerâmicos, em nível de 95% de probabilidade. O teste de Tukey (5%) mostrou que os valores de resistência à fratura após fadiga mecânica foram com diferença estatisticamente significativa quando o sistema IPS Empress 2 foi comparado com o In Ceram. Os valores entre Porcelana pura e In Ceram foram sem diferença estatística, sendo que a Metalocerâmica não diferiu estatisticamente dos demais sistemas

ASSUNTO(S)

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