Avaliação da toxicidade oral subcrônica da bixina para ratos

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-06

RESUMO

A bixina em pó (30% de bixina), proveniente das sementes de urucum (Bixa orellana L.), foi administrada, por gavagem, a ratos Wistar, 10 animais de cada sexo, na concentração de 0,01±0,006% de bixina/dia, em óleo de milho, cinco dias por semana, durante 13 semanas, com o objetivo de verificar a toxicidade da substância-teste para essa espécie animal. A grupos controle (10 animais por sexo), foi administrado óleo de milho, para comparação. Durante o período de exposição, foram registrados o peso absoluto corpóreo, o ganho de peso, o consumo de ração e a eficiência alimentar, bem como realizadas as avaliações clínica e oftalmoscópica. Antes da eutanásia, os animais foram anestesiados (éter etílico) e submetidos a exames hematológicos de rotina e bioquímicos (glicose, creatinina, colesterol total, triglicérides, asparagina transaminase e g-glutamil transaminase). Durante o exame necroscópico, fígado, rins, baço, adrenais e testículos foram excisados e pesados. O estudo histológico foi realizado em amostras de fígado e rins dos animais expostos e respectivos controles. A análise estatística dos parâmetros de peso, hematológicos e bioquímicos mostrou algumas diferenças significativas entre os grupos teste e controle, as quais não parecem estar relacionadas à exposição. Não foram observadas alterações clínicas, comportamentais, necroscópicas e histológicas. Nas condições do estudo, a bixina não produziu efeitos tóxicos nos animais expostos.

ASSUNTO(S)

bixina bixa orellana l. urucum toxicidade subcrônica carotenóides

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