Avaliação de resíduos industriais em camadas de argamassas depositadas sobre chapas de aço inoxidável de pias
AUTOR(ES)
Gemelli, E., Lourenci, S., Folgueras, M. V., Camargo, N. H. Almeida
FONTE
Cerâmica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-12
RESUMO
O objetivo desse trabalho foi estudar as propriedades de argamassas alternativas usadas para reforço de chapas metálicas de pias de cozinha. O desempenho dessas argamassas foi comparado com aquele de uma argamassa básica feita de cimento, areia e água, denominada argamassa padrão (SM). Uma dessas argamassas, denominada argamassa alternativa 2 (AM2), composta de cimento, resíduo, poliuretano, fibras de polipropileno e água, foi desenvolvida recentemente para substituir a atual, chamada argamassa alternativa 1 (AM1), composta de cimento, areia, poliestireno, fibras de polipropileno e água. Essas argamassas foram produzidas e envelhecidas em um quarto à temperatura atmosférica por 7, 14, 28, 60 e 90 dias com ou sem secagem inicial em estufa. Após 90 dias de cura a tensão de resistência à flexão das argamassas SM, AM1 e AM2 foi, respectivamente, de 5,21, 3,84 e 1,42 MPa. Nas argamassas SM e AM1 foram encontradas as fases C-S-H, Ca(OH)2, SiO2, AFm e AFt (monossulfato/etringita). A argamassa AM2 apresentou, além das fases mencionadas acima, CaCO3. Este composto é proveniente do resíduo têxtil que é composto essencialmente de CaCO3 e Ca(OH)2. A diminuição da resistência à flexão da argamassa AM1, comparada com a argamassa SM, é provocada pela presença de poliestireno enquanto que a diminuição da resistência mecânica da argamassa AM2 é devido à presença de poliuretano e resíduo têxtil. Contudo, a resistência mecânica à flexão da argamassa A2 se mantém acima do mínimo exigido pela aplicação industrial (1 MPa).
ASSUNTO(S)
argamassa resíduo industrial pia aço inoxidável
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