Avaliação do olho seco no pré e pós-operatório da blefaroplastia
AUTOR(ES)
Lima, Carlos Gustavo de Melo Gonçalves de, Siqueira, Giordano Bruno, Cardoso, Isabel Habeyche, Sant'Anna, Ana Estela Besteti, Osaki, Midori Hentona
FONTE
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-06
RESUMO
OBJETIVOS: Avaliar a importância dos exames objetivos, da história ocular, além da anatomia orbitária e periorbitária, na identificação dos pacientes com risco de desenvolver olho seco no pós-operatório da blefaroplastia. MÉTODOS: Foi realizado estudo prospectivo em 29 pacientes com dermatocálase, que foram avaliados antes e três meses após a blefaroplastia. Mudanças nos sintomas oculares, no exame físico e nos testes objetivos (teste de Schirmer, tempo de quebra do filme lacrimal e coloração com rosa bengala), foram avaliadas. RESULTADOS: Não foram encontradas alterações estatisticamente significativas nos resultados dos testes objetivos, à exceção do teste de Schirmer II, entre o pré e o pós-operatório. Em relação às modificações na anatomia palpebral, foram observadas alterações na fenda palpebral e na excursão do músculo levantador da pálpebra superior, que foram estatisticamente significativas no pós-operatório. CONCLUSÕES: Podemos afirmar que as modificações da fenda palpebral acontecem com elevada freqüência nos pacientes submetidos à blefaroplastia estética. Pode-se concluir ainda que, no presente estudo, os exames objetivos para a avaliação do olho seco não demonstraram alterações significativas no pós-operatório, à exceção do teste de Schirmer II.
ASSUNTO(S)
blefaroplastia síndromes do olho seco rosa bengala estudos prospectivos
Documentos Relacionados
- Avaliação do olho seco no pré e pós-operatório da blefaroplastia
- Flebite no pré e pós-operatório de pacientes neurocirúrgicos
- Controle da dor no pós-operatório
- Importância da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
- Nível de ansiedade versus autocuidado no pré-operatório e pós-operatório do paciente laringectomizado total