Avaliação do pico de pressão e da frequência respiratória durante o uso de balão autoinflável por socorristas do Corpo de Bombeiros em um modelo de pulmão neonatal pré-termo

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Paulista de Pediatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-03

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o pico de pressão inspiratória e a frequência ventilatória obtidos por socorristas do Corpo de Bombeiros com a utilização de balão autoinflável em modelo de pulmão neonatal pré-termo. MÉTODOS: Estudo observacional descritivo incluindo 31 voluntários dentre 68 socorristas convidados, componentes de duas turmas do Programa de Capacitação Continuada do Corpo de Bombeiros. Durante três minutos, os socorristas ventilaram um simulador analógico de pulmão neonatal pré-termo, utilizando balão autoinflável de tamanho neonatal. Foram captados os picos de pressão inspiratória e a frequência respiratória por meio de um pneumotacógrafo e um monitor gráfico de ventilação. Os dados eram gravados e posteriormente analisados. RESULTADOS: A média do pico de pressão foi de 14,6±8,2cmH2O, sendo menor que 20 em 77,4% das vezes, maior que 40 em 3,2% das vezes, e entre 20 e 40cmH2O em 19,4% das vezes. A média da frequência ventilatória foi de 38,3±10,3 ciclos por minuto, sendo menor que 40 em 51,6% das vezes e entre 40 e 60 ciclos por minuto em 48,4% das vezes; em nenhuma das vezes a pressão atingiu 60 ciclos por minuto. CONCLUSÕES: Os socorristas, na maioria das vezes, não atingiram o nível mínimo desejado de pressão de ventilação e frequência respiratória recomendados em protocolos internacionais durante a ventilação pulmonar neonatal com o balão autoinflável

ASSUNTO(S)

ressuscitação cardiopulmonar ventilação pulmonar respiração artificial prematuro

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