Avaliação morfológica da utilização de prótese de latex na inguinoplastia videolaparoscópica: estudo experimental em cães

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Cirurgica Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar aspectos morfológicos do comportamento de 4 tipos de biomembranas de latex, colocadas pré-peritonealmente em cães, por inguinoplastia videolaparoscópica. MÉTODOS: Dezesseis inguinoplastias em 12 cães: grupo 1, com biomembrana de latex impermeável inguinal direita em quatro cães e prótese de prolene, como controle, contra-lateral; grupos 2, 3 e 4, com biomembrana de latex respectivamente de poliamida impermeável, poliamida porosa com 1mm de espessura e poliamida porosa com 0,5mm de espessura. Avaliou-se a região inguinal e as peças retiradas macro e microscopicamente, no grupo 1 no 7º, 14º, 21º e 28º dias e nos demais grupos no 28º dia pós-operatório. RESULTADOS: ausência de hematoma, seroma e infecção; presença de tortuosidade; indução de neoformação vascular, reação inflamatória, deposição de colágeno e encistamento total das biomembranas de latex, exceto com poliamida porosa fina que se incorporou apenas parcialmente, com formação de microcistos. Nenhuma biomembrana de latex induziu fibrose como no grupo controle prolene. CONCLUSÕES: As biomembranas mantêm indução do processo de cicatrização sem fibrose, sofrem encistamento e, exceto com poliamida porosa fina, não se incorporam aos tecidos vizinhos. A biomembrana de latex, com e sem poliamida, isoladamente não é recomendada para inguinoplastia pré-peritoneal.

ASSUNTO(S)

hérnia latex procedimento cirúrgico cirurgia laparoscópica cães

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