Benefícios do condicionamento cardiorrespiratório em crianças ou adolescentes com paralisia cerebral
AUTOR(ES)
Batista, Kérima Giamarim, Lopes, Priscila de Oliveira, Serradilha, Simone Mitie, Souza, Grazielle Aurelina Fraga de, Bella, Geruza Perlato, Souza, Regina Célia Turrola de
FONTE
Fisioterapia em Movimento
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
INTRODUÇÃO: O treinamento cardiorrespiratório tem mostrado efeitos positivos para a população com paralisia cerebral, melhorando a capacidade funcional e reduzindo o gasto energético e os riscos cardiovasculares. OBJETIVO: Investigar os efeitos do treinamento aeróbico na pressão arterial, distância percorrida e no consumo máximo de oxigênio. MÉTODOS: Participaram do estudo oito crianças e adolescentes com paralisia cerebral do tipo hemiparética e diparética espástica (G1) e oito do grupo controle (G2), pareados por sexo e idade. Todos foram avaliados pelo teste de Cooper, no qual foi aferida a pressão arterial inicial e final, distância percorrida e cálculo do VO2 máx. O G1 participou de um programa que constava de alongamentos e treinamento em esteira durante 24 sessões. RESULTADOS: Houve melhora significativa após o treinamento do G1 na distância percorrida, VO2 máx e pressão arterial sistólica inicial. Na comparação entre grupos observou-se diferença estatisticamente significativa na distância percorrida e VO2 máx pré e pós-tratamento, pressão arterial sistólica (PAS) inicial pós e PAS final pós-tratamento. Após o período de destreinamento, não houve perda significativa da melhora nas variáveis do G1, exceto do VO2 máx. CONCLUSÃO: O treinamento aeróbico pode trazer benefícios cardiorrespiratórios para a população com paralisia cerebral do tipo hemiparética e diparética espástica, podendo ser incluído dentro de um programa de reabilitação.
ASSUNTO(S)
paralisia cerebral hemiparético diparético condicionamento cardiorrespiratório
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