Bioconversão de compostos fenolicos por fungos ligninoliticos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1998

RESUMO

Os fungos basidiomicetos de degradação branca apresentam um mecanismo enzimático não específico, que permite degradar não somente a lignina, mas uma série de poluentes tóxicos altamente recalcitrantes. Neste trabalho, utilizou-se o Phanerochaete çhrysosporium ATCC 24725, considerado fungo modelo de degradação branca e duas linhagens fúngicas (897 e 898), isoladas da Reserva Ecológica Juréia- Itatins, que embora não identificadas, sabe se que não pertencem ao grupo dos basidiomicetos. Os fungos foram crescidos em diversas condições de cult~vo (estacionária, agitação, oxigenação, adição de glicose e oxigenação com adição de glicose), por 3, 7 e 10 dias, em meio contendo 0,1 ou 0,5% de ácido tânico, ácido lignossulfônico, álcool veratrílico ou fenol como fontes de carbono. Após a medida das atividades das enzimas ligninolíticas (lacase, peroxidase, lignina peroxidase, álcool veratrílico oxidase e manganês peroxidase), os resultados revelaram que o melhor meio para produção enzimática foi aquele contendo 0,5% de fonte de carbono em condição, estacionária sem oxigenação. A degradação dos compostos (ácido tânico, ácido lignossulfônico e fenol) contidos neste meio, foi determinada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), chegando-se à conclusão que a maior porcentagem de degradação foi a do ácido tânico pela linhagem 898. A porcentagem de redução da Demanda Química de Oxigênio (DQO), quantidade de oxigênio necessária para oxidar quimicamente a matéria orgânica, também foi determinada e chegou-se a resultados semelhantes aos encontrados por CLAE. Tanto o fungo 897 como o 898, apres~ntaram maiores atividades enzimáticas, porcentagem de degradação e redução de DQO, que o fungo P. chrysosporium

ASSUNTO(S)

enzimas phanerochaeti chryosporium biodegradação fungos fenolicos

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