Capacidade natatÃria de peixes hipÃgeos e epÃgeos: aspectos ecolÃgicos e evolutivos / Swimming performance of hypogean and epigean fishes: ecological and evolutionary
AUTOR(ES)
Francisco Alexandre Costa Sampaio
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
Foram testadas e comparadas as capacidades natatÃrias de oito espÃcies de peixes do grupo dos caracÃdeos (piabas) e dos siluriformes (bagres), provenientes de ambientes com diferentes caracterÃsticas hidrÃulicas, como rio epÃgeo e subterrÃneo (lÃtico), lagoa (lÃntico) e meio freÃtico (lÃntico). Foram analisadas cinco espÃcies de Characidae: Stygichthys typhlops (de lenÃol freÃtico e troglÃbia), Piabina argentea e Bryconamericus stramineus (rio), Hemigrammus marginatus (rio/lagoa) e Pselogrammus kennedyi (lagoa). Dentre os Siluriformes foram testadas: Trichomycterus itacarambiensis (rio subterrÃneo e troglÃbio), Trichomycterus brasiliensis (rio) e Ituglanis sp (rio subterrÃneo). Os testes de velocidades foram realizados utilizando-se a metodologia proposta por Santos (2007) em um aparato hidrÃulico semelhante ao idealizado por Brett (1964). O tipo de velocidade utilizado nos testes foi a crÃtica (a mÃxima velocidade que o peixe poderia manter num determinado tempo) e, para efeitos comparativos, esta foi fornecida em comprimentos por segundos. A variÃvel comprimento corpÃreo total (CT) foi a que apresentou maior poder explicativo da velocidade para todas as espÃcies de piabas analisadas e, para os bagres, esta foi relacionada apenas a T. itacarambiensis. As velocidades crÃticas obtidas pelas espÃcies de piabas, em comprimentos por segundos, foram significativamente diferentes entre si e entre P. kennedyi e S. typhlops. Para os bagres, as velocidades foram significativamente diferentes entre T. brasiliensis e Ituglanis sp. Verificou-se que ambas as espÃcies troglÃbias apresentaram reduÃÃo nas variaÃÃes de velocidades, quando comparadas Ãs demais espÃcies epÃgeas. Suas velocidades se concentraram em torno de um valor mÃdio, indicando a aÃÃo de uma pressÃo seletiva sobre as populaÃÃes, reduzindo os valores extremos de velocidade.
ASSUNTO(S)
velocidade crÃtica cavernas fishes ecologia aplicada troglobitic troglÃbio nataÃÃo de peixes swimming perfomance
ACESSO AO ARTIGO
http://bdtd.ufla.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2660Documentos Relacionados
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