CaracterizaÃÃo impedimÃtrica da adsorÃÃo deconcanavalina A sobre eletrodos sÃlidos
AUTOR(ES)
RogÃrio Tavares Ribeiro
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005
RESUMO
O estudo do processo de adsorÃÃo espontÃnea de proteÃnas vem sendo abordado nas Ãltimas dÃcadas por vÃrios pesquisadores. Esta tendÃncia de pesquisa à motivada com base na possibilidade de aplicar tais estudos nas Ãreas analÃtica, industrial e mÃdica. Na tentativa de contribuirmos para esta linha de pesquisa, estudamos o processo de adsorÃÃo da lectina concanavalina A sobre diferentes superfÃcies sÃlidas. Este estudo foi dividido em duas partes. Na primeira, investigamos a adsorÃÃo da proteÃna sobre as superfÃcies de ouro e carbono vÃtreo, onde foram utilizadas as tÃcnicas de voltametria cÃclica e espectroscopia de impedÃncia eletroquÃmica. Na segunda, realizamos uma modelagem cinÃtica dos dados da variaÃÃo da impedÃncia (freqÃÃncia fixa de 100 Hz), em funÃÃo do tempo de adsorÃÃo de proteÃna na superfÃcie de platina, sendo estes resultados fornecidos por Roselà R. Ueta. Como resultados da primeira parte, mostramos que a lectina apresenta uma maior afinidade pela superfÃcie do eletrodo de ouro. Esta afinidade foi associada ao fato da superfÃcie de ouro ser carregada mais positivamente que a de carbono vÃtreo. Na superfÃcie de carbono vÃtreo observamos que a proteÃna na forma desativada adsorve em dois estados diferentes. Observamos ainda que a presenÃa dos Ãons Ca++ e Mn++ na estrutura da proteÃna (proteÃna ativada) promove uma diminuiÃÃo na adsorÃÃo da mesma sobre ambas as superfÃcies. Na segunda parte do trabalho, mostramos que à possÃvel modelar resultados cinÃticos da impedÃncia a uma freqÃÃncia intermediÃria (100 Hz), alÃm de mostrarmos que a cinÃtica de adsorÃÃo da concanavalina A sobre eletrodo de platina està de acordo com um modelo que considera um processo de adsorÃÃo seguido de uma modificaÃÃo da camada protÃica. TambÃm observamos que a proteÃna na forma ativada sofre modificaÃÃes mais lentas ao adsorver do que na forma desativada
ASSUNTO(S)
adsorÃÃo deconcanavalina a quimica impedimÃtria eletrodos sÃlidos
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